CIAIQ2019: 8º CONGRESSO IBERO-AMERICANO EM INVESTIGAçãO QUALITATIVA
PROGRAM FOR TUESDAY, JULY 16TH
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09:30-12:30 Session 2: Workshops 1 / Talleres 1

Métodos, técnicas e ferramentas para transformar dados visuais em conhecimento científico [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Ana Isabel Rodrigues

Diseño de investigación con métodos mixtos: integración de técnicas mediante herramientas informáticas [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala TORRE DE BELÉM
Mª Cruz Sánchez-Gómez, Miguel Vicente-Mariño

Mendeley – gerenciamento de referências no cotidiano da pesquisa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala SÉ DE LISBOA
Juliana Costa Ribeiro-Barbosa, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Juliana Maciel Machado Paiva, Elaine Kelly
Nery Carneiro, Silvana Lima Vieira e William Mendes Lobão

O uso da Etnografia Institucional em Pesquisas no Campo da Saúde [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala CASTELO DE S. JORGE
Renata Meira Veras e Luciana Fernandes de Medeiros

Divulgar estudos qualitativos: contributos das diretrizes para a qualidade e publicação [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MARQUÊS DE POMBAL
Mara Pereira Guerreiro e Cristina Lavareda Baixinho

Entrevista, explicação e observação: o método clínico na investigação qualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA RESTAURADORES
Carolina Pasquini Ribeiro e Orly Zucatto Mantovani de Assis

Assim não é se lhe parece: Uma Metodologia Inovadora de Investigação Qualitativa do Ensino Superior [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA CAMÕES
Maria de Lourdes Sá Earp, Maria Beatriz Bettencourt e Menga Ludke

Alimentação na investigação qualitativa: espaço crítico, educativo e de resistência política [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA SALDANHA
Lúcia Dias da Silva Guerra, Leonardo Carnut, Brunna Verna Castro Gondinho, Samara Jamile Mendes

Ensaiar a Grounded Theory em investigação qualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DA FIGUEIRA
Célia Simão de Oliveira e Idalina Delfina Gomes

Introducción a ATLAS.ti: Herramientas para el análisis cualitativo [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
Neringa Kalpokaite e Ivana Radivojevic

Como usar a Pedagogia Vivencial Humanescente como estratégia de coleta de dados [VER DESCRIÇÃO >>]
​​​​​​[Idioma: PT] sala ELEVADOR DA GLÓRIA
Cláudia Rodrigues, Kisna Alves e Pétala Salvador

Planejamento e aplicação da tecnologia grupal na pesquisa participante: uma construção coletiva [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala LARGO DO ROSSIO
Fernanda C. Nunes e Fernanda Valentin

A utilização do Focus Group na investigação e intervenção em contexto organizacional [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala OCEANÁRIO
Ana Veloso

14:00-17:00 Session 3: Workshops 2 / Talleres 2

Los aportes de Jean Paul Sartre para la investigación cualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Mónica De Martino Bermúdez e María Noel Míguez Passada

A metodologia do etnoteatro [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala TORRE DE BELÉM
Ricardo Seiça Salgado

O uso crítico do grupo focal na investigação qualitativa em saúde: espaço de problematização, fortalecimento de identidades e prática política[VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
Lúcia Dias da Silva Guerra, Alexandra Pava-Cárdenas, Teresita Alzate-Yepes, Walter Ferreira de Oliveira e Marilia Velardi

Como realizar análise textual com auxílio do software IRAMUTEQ: noções básicas [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala CASTELO DE S. JORGE
Pétala Salvador, Cláudia Rodrigues e Kisna Alves

Pesquisa Participante e Educação Popular: contribuições para investigações na área de ensino de Humanidades [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MARQUÊS DE POMBAL
Antonio Donizetti Sgarbi, Dilza Côco, Leonardo Bis dos Santos e Priscila de Souza Chisté Leite

Como analisar elementos textuais: diferentes aproximações [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DA FIGUEIRA
Francisco Freitas

Cuidado e cultura: possibilidades do referencial teórico de Madeleine Leininger em pesquisa no campo da saúde [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DOS RESTAURADORES
Ana Paula de Assis Sales, Letícia Antônio Costa, Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida e Élen Ferraz Téston

Revisão Sistemática da Literatura através do software webQDA [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA CAMÕES
Lucimara Fabiana Fornari

Cursos a distancia de capacitación y actualización en análisis cualitativo de datos. Retos y oportunidades [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala PRAÇA SALDANHA
Ramón Abraham Mena Farrera e Angélica Aremy Evangelista García

O uso da pesquisa-ação na área da saúde: possibilidades, desafios e potencialidades através da troca de experiência [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala ELEVADOR DA GLÓRIA
Larissa Chaves Pedreira Silva, Alyne Henri Motta Coifman, Arianna Oliveira Santana Lopes e Roberta Pereira Góes

Como aplicar a teoria fundamentada nos dados nas investigações científicas no cenário ibero-americano [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala LARGO DO ROSSIO
Maria Ribeiro Lacerda e Glaucia Valente Valadares

Ensino do método de pesquisa qualitativa – proposta pedagógica [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala SÉ DE LISBOA
Stella R. Taquette, Luciana M.B. da M. Souza e Claudio F Maher

Entrevistas cartográficas em uma Pesquisa-Intervenção Participativa: a abordagem da Gestão Autônoma da Medicação [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala OCEANÁRIO
Letícia Renault e Christian Sade

17:10-17:30 Session 4: Cerimónia de Abertura / Ceremonia de Apertura

Representante da ESEL: João Santos

Comissão Organizadora CIAIQ2019: Cristina Baixinho e Helena Presado

Coordenador do CIAIQ: António Pedro Costa

17:30-18:30 Session 5: Conferência de Abertura / Conferencia de Apertura

Pesquisa Qualitativa é ideia ampla nas Ciências. Os Métodos Qualitativos dão-lhe foco
Edgberto Ribeiro Turato, UNICAMP - Brasil

As múltiplas áreas de produção universitária estão rigidamente organizadas e institucionalizadas – historicamente e sociologicamente. A extensão e complexidade deste fenômeno nem sempre é perceptível, mesmo aos próprios pesquisadores. Tais áreas do pensamento existem debaixo de consolidados paradigmas, dos quais os pesquisadores argutos têm consciência ao longo de sua vivência. A tendência será focarem um método nítido de busca de respostas ao entendimento particular de seu assunto. Observando a comunidade de pesquisadores, temos que participantes teóricos e praticantes de determinado modelo de pensar – e fazer Ciência – têm naturalmente preferências por certo assunto, que então se constituem bem delimitados. Aspirantes a executor de pesquisas costumam ser naturalmente ingênuos na imersão ao meio universitário. Ocorre ainda que pesquisadores, em um modelo paradigmático, utilizam quase que inercialmente uma estrutura de linguagem e, assim, trabalham com entidades concretas e bem recortadas. Neste afã de evidenciar seu assunto de investigação, de aplicar usar ferramentas de coleta, por fim, de ‘rodar’ resultados obtidos dentro de certo quadro teórico, os pesquisadores mostram, frequentemente, seu modo (que é particular) de investigar nas Ciências Humanas como se fosse único, em desconsideração (involuntária) a outros modos. Este é um cacoete comum do pesquisador qualitativista – nem sempre só o novato. O principiante não detém conhecimento refinado sobre seu percurso/método, comparativamente à diversidade metodológica desenvolvida na ampla literatura acadêmica das Ciências Humanas e que então disponíveis nas prateleiras do mundo acadêmico. Considerando a estrutura existente no conjunto das pesquisas científicas, cada colega inserido em determinado paradigma não deveria genericamente dizer ‘faço pesquisa qualitativa’. Mas deveriam identificar “qual ela é”; e porque “não é outra”. Neste ponto, pesquisadores qualitativistas têm a aprender com a história percorrida por nossos colegas experimentalistas e estudiosos de populações. Um pesquisador em fisiologia vegetal ou um físico de materiais pesados não dizem simplesmente ‘faço pesquisa quantitativa’, pois se sentiriam sem identidade acadêmica. Aí entra a necessidade de definição dos métodos científicos em pesquisa qualitativa, pois o método específico apresentado dá clareza ao paradigma em que o pesquisador está trabalhando (ciências psicológicas, ciências sociais, linguísticas, da educação, e assim por diante). Esse cuidado metodológico-pedagógico, para clarear o paradigma em que se trabalha, pode começar antes: pelas diferenças com os métodos quantitativos. Sim, ao comparar cada passo do trabalho em Ciências Humanas com o correspondente passo em Ciências Naturais, o qualitativista escorregará menos no rigor necessário para validação de seu empreendimento em Ciência.